Confira o prazo para veículos trocarem placas por modelo Mercosul

Confira o prazo necessário para placas Mercosul – Créditos: depositphotos.com / rafapress

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As placas de identificação de veículos no Brasil passaram por uma transformação significativa com a introdução do modelo Mercosul. Regulamentadas pela Lei 14.562/23, essas placas têm como objetivo principal melhorar a segurança e facilitar a circulação de veículos entre os países membros do Mercosul, como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Com um design unificado, as placas visam reduzir fraudes e modernizar o sistema de identificação veicular.

Essa mudança impacta tanto a estética dos veículos quanto as normativas legais, oferecendo novas vantagens, mas também desafios e preocupações em relação à manipulação ilegal. Este artigo explora as características das novas placas, os momentos em que é necessário realizar a troca, bem como as implicações legais de possíveis infrações.

Quais são as principais mudanças nas placas Mercosul?

As novas placas Mercosul trazem uma série de mudanças em relação ao modelo anterior. A padronização é uma das principais características, com todas as placas seguindo um mesmo modelo para facilitar a identificação em qualquer país do bloco. Além disso, o novo formato permite um número muito maior de combinações possíveis, o que dificulta a clonagem das placas.

Outra inovação é a inclusão de um QR Code que contém informações sobre o veículo, como fabricante, data de fabricação e número de série. As cores também foram padronizadas: o fundo da placa é branco, enquanto a cor das letras e números varia de acordo com a categoria do veículo, como preto para carros particulares e vermelho para táxis. A sequência de letras e números também mudou, agora com quatro letras e três números intercalados.

Mercosul - Créditos: depositphotos.com / rafapress
Confira o prazo necessário para placas Mercosul – Créditos: depositphotos.com / rafapress

Quais são os benefícios das novas placas?

As novas placas Mercosul oferecem diversos benefícios, sendo a maior segurança um dos principais. A padronização e o aumento do número de combinações dificultam a clonagem das placas, reduzindo o número de veículos roubados. Além disso, as placas são mais fáceis de identificar, tanto por sistemas eletrônicos quanto por pessoas, o que facilita a fiscalização.

A integração regional é outro benefício significativo. A padronização contribui para a integração entre os países do Mercosul, facilitando a circulação de veículos. Isso é especialmente importante para o comércio e o turismo na região, promovendo uma maior cooperação entre os países membros.

Quando as novas placas começaram a ser utilizadas?

A adoção das novas placas Mercosul começou de forma gradual. Desde 2020, todos os veículos zero quilômetro já são emplacados com o novo modelo. Para os veículos já cadastrados, a troca é obrigatória apenas em casos específicos, como transferência de propriedade ou mudança de estado. Não existe um prazo único para todos, e é aconselhável que os proprietários consultem o Detran de sua região para obter orientações precisas sobre a necessidade de troca.

O que acontece com quem não troca para a placa Mercosul?

A obrigatoriedade da troca da placa para o modelo Mercosul varia de acordo com a situação do veículo e a legislação de cada estado. Em geral, a troca é obrigatória nos seguintes casos: transferência de propriedade, mudança de município e danificação da placa. Se a troca não for realizada nos casos em que é obrigatória, o proprietário do veículo pode estar sujeito a penalidades, como multa, pontos na CNH e até apreensão do veículo.

É importante ressaltar que a não troca da placa Mercosul quando não há obrigatoriedade não gera penalidades. No entanto, é recomendado que o proprietário se mantenha informado sobre as mudanças na legislação e consulte o Detran de seu estado para obter informações precisas sobre o seu caso.