Em 2024, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) realizou um pente-fino no benefício por incapacidade temporária, também conhecido como auxílio-doença. Este processo resultou em uma significativa redução de 52% nos casos avaliados, o que gerou uma economia de R$ 2,4 bilhões para os cofres públicos. A revisão foi conduzida entre julho e dezembro, período em que 684.262 revisões foram realizadas.
O secretário do Regime Geral de Previdência Social, Adroaldo da Cunha Portal, destacou que mais da metade dos beneficiários avaliados não apresentava mais incapacidade para o trabalho. Este dado ressalta a importância de revisões periódicas para garantir que os benefícios sejam direcionados a quem realmente necessita.
Como funciona o pente-fino do INSS?

O pente-fino do INSS é um processo de revisão dos benefícios concedidos, com o objetivo de verificar a continuidade das condições que justificaram a concessão inicial. No caso do auxílio-doença, os beneficiários são convocados para uma nova avaliação médica, onde é analisada a persistência da incapacidade laboral.
Este procedimento é fundamental para assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente, evitando fraudes e pagamentos indevidos. Além disso, o pente-fino contribui para a sustentabilidade do sistema previdenciário, garantindo que os benefícios sejam pagos a quem realmente precisa.
Quais os resultados da revisão de 2024?
A revisão de 2024 trouxe resultados expressivos. Com a realização de 684.262 revisões, 356.422 benefícios foram cortados. Este corte representou uma economia significativa para o governo, totalizando R$ 2,4 bilhões. Este montante pode ser reinvestido em outras áreas prioritárias, como saúde e educação.
Além da economia financeira, o pente-fino também promoveu uma maior transparência e confiança no sistema previdenciário. Ao garantir que apenas aqueles que realmente necessitam do auxílio continuem a recebê-lo, o INSS reforça seu compromisso com a justiça social e a eficiência administrativa.
Qual o futuro das revisões do INSS?
As revisões periódicas do INSS devem continuar a ser uma prática regular, visando sempre a melhoria da gestão dos recursos públicos. Com o avanço da tecnologia, espera-se que os processos de revisão se tornem ainda mais ágeis e precisos, permitindo uma análise mais detalhada e justa dos casos.
O uso de sistemas informatizados e inteligência artificial pode facilitar a identificação de inconsistências e agilizar o processo de convocação e avaliação dos beneficiários. Assim, o INSS poderá continuar a garantir que os benefícios sejam pagos de forma justa e eficiente, promovendo a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro.